Apesar
do receio da população com a recente alta dos juros promovida pelo Comitê de
Política Monetária do Banco Central, que elevou a taxa Selic para 7,50% ao ano,
o momento é favorável para se optar por um financiamento da casa própria.
Segundo
especialistas em finanças pessoais, o aumento deste índice não refletirá nos
juros das parcelas dos imóveis adquiridos em longo prazo.
“Os
contratos já firmados antes da elevação da taxa, em sua grande maioria, tiveram
as suas parcelas fixadas no momento da operação, portanto, não haverá qualquer
impacto no bolso do consumidor. Este novo ajuste deve influenciar apenas nas
operações de curto prazo, o que não é característico do mercado imobiliário”,
explica Wilson Justo, diretor de marketing da Sorocred, empresa do ramo
financeiro.
“As taxas de juros dos financiamentos
imobiliários têm se alterado recentemente muito mais pela concorrência de
mercado, principalmente, entre os bancos, do que pela Selic”, completa Marcelo
Prata, fundador e CEO do Canal do Crédito, site que compara produtos
financeiros.
Ainda
de acordo com os especialistas, a decisão para a compra do imóvel em prazos
extensos deve levar em conta a relação custo-oportunidade, já que o momento é
de acomodação dos valores dos imóveis.
“Se o bem ou recurso que se busca com um
financiamento ou empréstimo podem aguardar uma acomodação do mercado, isso
evidentemente deve ser feito. O que não deve existir é um temor exagerado em
torno da Selic. Talvez, a valorização do imóvel seja muito mais atraente do que
essa alta de juros”, aponta Justo.
Para
Marcelo Prata, mesmo com a expectativa de novos aumentos na taxa básica de
juros, o cenário será positivo para o crédito imobiliário ao longo de 2013.
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